Memórias de Ana Maria

“Memórias de Ana Maria” é um livro intimista, escrito em primeira pessoa, que conta as experiências de Ana Maria Sarda desde sua infância até seus 80 anos, passando por suas viagens ao redor do mundo, suas aventuras e desventuras amorosas, suas experiências profissionais e até seus dramas familiares. Tudo isso permeado por grandes marcos da história ― como a ditadura, por exemplo ― e amigos ilustres.

Ana Maria Sarda é uma tradutora e aquarelista carioca que depois dos seus 80 anos começou um novo sonho: tornar-se escritora.

Atenção: Este livro foi produzido em tiragem física apenas para a autora. Portanto, não está sendo comercializado.

Joaquim, um menino autista: guia para identificação precoce

O livro “Joaquim, um menino autista” é um guia ilustrado com linguagem simples e informações essenciais para que pais e cuidadores consigam perceber sinais de alerta sobre o desenvolvimento infantil que precisam de atenção urgente e que podem ser indicadores importantes na identificação do transtorno ainda nos primeiros anos de vida da criança.

A maioria das pessoas não sabe que TEA significa Transtorno do Espectro Autista nem é capaz de identificar sinais desse transtorno em seu próprio filho, gerando um diagnóstico tardio ou mesmo a falta dele, causando enorme prejuízo àquele indivíduo.

Por isso, a autora Aline Bittencourt viu a importância de elaborar este guia simples e ilustrado para que pudesse ser usado tanto em casa quanto como apoio no ambiente escolar. Ele aborda as principais características que um indivíduo dentro do espectro pode apresentar desde a primeira infância.

No livro, o protagonista é o Joaquim, um menino negro. A escolha de sua etnia não foi à toa, mas sim para desmistificar alguns mitos sobre o autismo, começando pelo “negro não é autista”. A incidência do transtorno não escolhe etnia, mas talvez haja este mito porque a população negra, pobre e periférica tenha dificuldades no acesso adequado à saúde, e, portanto, não consiga fechar o diagnóstico.

Além disso, Joaquim tem um irmão mais velho que não é do espectro. Ou seja, não necessariamente todos os filhos de um casal precisam ter o Transtorno do Espectro Autista. Mais um mito desmistificado.

É interessante também pontuar que toda a equipe que trabalhou no projeto do livro foi escolhida com todo carinho, pois tem uma ligação com TEA. Além da autora, que é especialista no assunto, a ilustradora Cynthia Suiane tem dois sobrinhos no espectro e a editora Mariana Abramo tem um filho com TEA também.  

Esta deveria ser uma leitura obrigatória em escolas e casas por todo o país. Afinal de contas, quanto mais cedo o diagnóstico é identificado e fechado, mais oportunidades a criança tem de se desenvolver plenamente.

Sobre a autora:

Aline Bittencourt é especialista em TEA e Atendimento Educacional especializado, professora com atuação na Educação Inclusiva, doutoranda pela Fiocruz, mestre pela UERJ, graduada em Pedagogia pela UERJ, psicopedagoga clínica e institucional, além de ter concluído o curso Good Practice in Autism Education pela University of Bath. Ela foi premiada em 3º lugar na Educa Week 2021 pelo seu relato de atuação com estudantes com TEA.

Ficha técnica:

Título: Joaquim, um menino autista: guia para identificação precoce

Autora: Aline Bittencourt

Ilustradora: Cynthia Suiane

Editora: Metaficção Editorial

Formato: 23 x 23 cm

Páginas: 40

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Afinal de contas, o que é metaficção?

Olá, mundo! Este é o primeiro post do novo blog do novo site do Metaficção Editorial. Muita coisa nova, né?

Eu estou muito feliz por cada passinho de formiguinha que tenho dado ao longo desses anos com o Meta, e com este espacinho aqui não é diferente.

Neste primeiro post, vou falar sobre a palavra “metaficção”, pois muita gente me pergunta o que é.

De maneira resumida, metaficção é um texto que fala e/ou revela os mecanismos da produção de uma obra literária.

Eu comecei a estudar sobre metaficção com as obras de uma das minhas escritoras preferidas da vida: Clarice Lispector. Em A hora da estrela, a autora usa a metaficção ao criar um personagem protagonista que é autor e fala durante todo o livro sobre o processo de escrita, por exemplo.

Escrevo por não ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens. Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse sempre a novidade que é escrever, eu morreria simbolicamente todos os dias. (p. 21)

A Clarice é rainha e sempre me inspira muito.

O nome do Metaficção Editorial vem daí: um editorial que fala sobre os mecanismos de produção de textos.

Gostaram? Deixe seu comentário aqui!

Beijos e até o próximo post.

Mariana Abramo